Francisco Beltrão pode receber terreno para construção de escola de educação especial

Luiz Fernando Guerra foi o relator do Projeto de Lei que sugere a doação de imóvel onde deve ser construída a nova escola de educação especial de Beltrão

A pauta foi discutida na tarde desta terça-feira (09), durante a reunião da Comissão de Constituição e Justiça (CCJ), da Assembleia Legislativa do Paraná. O Deputado Estadual Luiz Fernando Guerra (União) foi o relator do projeto de lei que prevê a doação de um imóvel com área total de 3.600m² ao município de Francisco Beltrão.

O espaço fica na Rua Alagoas, 655, esquina com a Rua Niterói, no bairro Alvorada. O objetivo é que o terreno seja utilizado para o funcionamento de serviços públicos municipais, em especial para a construção e instalação de uma nova escola de educação especial que deve atender alunos de Beltrão e região.

De acordo com o Deputado Estadual, é fundamental oferecer aos jovens estrutura e atendimento adequados. “O Paraná é hoje o Estado com a melhor educação do Brasil quando falamos em ensino médio. Isso se deve principalmente ao suporte, infraestrutura e atenção que estamos dando à educação. É um orgulho para a população paranaense e também um estímulo para que possamos estender esse cuidado para diversas outras áreas. A educação especial precisa de um cuidado ainda mais específico, criterioso e atento. Francisco Beltrão tem hoje uma alta demanda de alunos que precisam de atendimento escolar especial, mas até o momento somente uma instituição do município realiza esse trabalho de forma exclusiva, a Escola Antônio Lúcio Duarte Filho, que recebe cerca de 300 alunos diariamente. Viabilizando o terreno, é um grande passo que damos pensando no bem-estar e futuro das crianças e tranquilidade para as famílias”, destacou Luiz Fernando Guerra.

Segundo informações do Núcleo Regional de Educação de Francisco Beltrão, hoje o município atende os alunos com necessidades especiais na Escola Antônio Lúcio Duarte Filho com a orientação conjunta do SEED/CEE, mas além do número de solicitações de matrícula que vem crescendo a cada dia, existe ainda a preocupação com o grande número de diagnósticos de estudantes com Transtorno do Espectro Autista, pois estes também necessitam de Atendimento Educacional Especializado e só podem ser atendidos na APAE quando, além do TEA, possuem Deficiência Intelectual.

O Projeto de Lei segue agora para votação em plenário, o que deve acontecer nos próximos dias, e na sequência vai para sanção do Governador, que tem até 15 dias úteis para a resposta.

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