Apoio emergencial da defesa civil do Paraná para os 42 municípios do Sudoeste atingidos pelas fortes chuvas

Como representante da região sudoeste na Assembleia Legislativa, protocolei nesta 6ª feira, dia 25, pedido de apoio emergencial para os 42 municípios que integram a região Sudoeste do Estado e que foram atingidos pelas fortes chuvas que tiveram início na 5ª feira, 24, e provocaram diversos pontos de alagamento, ocasionando estragos e danos materiais para famílias que foram desalojadas e desabrigadas, inclusive deslizamentos de terra e acidentes de trânsito.

Encaminhei ofício ao Coordenador Executivo da Defesa Civil do Paraná, Coronel Fernando Raimundo Schünig, informando sobre as ocorrências registradas e solicitei o apoio e intervenção oficial da Coordenadoria Estadual da Defesa Civil com orientações técnicas, donativos de materiais para famílias desabrigadas e desalojadas e eventuais reconhecimentos de estado de emergência para verbas federais

Estou preocupado com a situação dos Municípios de Pato Branco e Palmas no Sudoeste paranaense, onde as fortes chuvas da manhã da quinta-feira (24) causaram alagamentos em pontos das cidades. Em Pato Branco, uma das áreas mais afetadas foi a região da Baixada Industrial que compreende os bairros Bonatto, são Vicente e parte do Cristo Rei. Em um intervalo de 12 horas, entre a madrugada e a tarde do dia 24, a estação instalada no centro da cidade registrou um acumulado de 116,39 milímetros. Na região do bairro Alvorada foram 112,33 milímetros, no bairro São João foram 121,4 milímetros.

Em Palmas, outro município sudoestino, em um período de 10 horas, choveu mais de 100 milímetros, segundo o Simepar (Sistema de Monitoramento Ambiental do Paraná). O rio Lajeado, que corta a área central da cidade, atingiu seu nível máximo e moradores de diversos pontos da cidade sofreram com alagamentos.

Estive em contato com a Coordenadoria da Defesa Civil do Paraná informando que os municípios atingidos necessitam de ajuda humanitária e orientações do Centro Estadual de Gerenciamento de Riscos e Desastres (CEGERD). O auxílio, destaca Guerra, especialmente pelo CEGERD, é necessário no acompanhamento do processo de cadastro da ocorrência e orientação para que a documentação esteja correta na solicitação de recursos do Estado ou da União para atendimento nos casos em que se configura situação de emergência, além do monitoramento das previsões dos órgãos de meteorologia para gerar alerta para a população sobre a possibilidade de novos desastres.

Também solicitei uma visita técnica aos municípios integrantes da AMSOP – Associação dos Municípios da Região Sudoeste do Estado do Paraná, para interação e integração com os agentes locais e tomada das medidas de apoio preferencial e emergencial que o momento exige.

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