Deputado parabeniza os 165 anos da Biblioteca Pública do Paraná e pede equipamentos para digitalização do acervo

O deputado Luiz Fernando Guerra (PSL) protocolou requerimento na sessão desta segunda-feira (07), da Assembleia Legislativa do Paraná, endereçado para à superintendente-geral da Cultura, Luciana Casagrande Pereira e ao diretor da Biblioteca Pública do Paraná (BPP), Luiz Felipe Leprevost, solicitando a adoção de providências administrativas para a aquisição de equipamentos scanners para digitalização de documentos, fotos, imagens, ilustrações e textos em papel em formato digital e transferência para arquivos de computador. O pedido do parlamentar objetiva ampliar a disponibilidade de equipamentos à disposição do público-leitor, em especial, para a Divisão de Documentação Paranaense (DDP), que reúne a documentação histórica e cultural do Estado do Paraná, responsável pelo recolhimento, guarda, preservação e disseminação das informações registradas no patrimônio bibliográfico estadual.

Nesta 7 de março, a Biblioteca Pública do Paraná comemora aniversário de 165 anos de fundação (7 de março de 1857), já tendo passado por outras 12 sedes. A atual, inaugurada em 1954 e tombada pelo Patrimônio Cultural em 2003, hoje funciona como um centro de cultura, convivência e conhecimento, por onde passam cerca de 2 mil pessoas diariamente (dados anteriores à pandemia).

O deputado reitera no documento que a Biblioteca Pública do Paraná é uma das maiores e mais frequentadas bibliotecas públicas do Brasil. O acervo reúne cerca de 750 mil livros, periódicos, fotografias, mapas, cartazes e materiais de multimeios e multimídia. Atende em média 2 mil usuários e realiza aproximadamente 500 empréstimos de livros por dia. Os serviços oferecidos pela BPP baseiam-se na igualdade de acesso em todas as faixas etárias com produtos adequados às suas necessidades.

Na justificativa do requerimento aprovado pelo plenário da Assembleia Legislativa, o deputado Luiz Fernando Guerra destaca que  esta demanda é originária de um pleito formulado pelo Acadêmico e Historiador, Jair Elias dos Santos Júnior, membro do Instituto Histórico e Geográfico do Paraná, do Círculo de Estudos Bandeirantes, do Centro de Letras do Paraná e da Academia Mourãoense de Letras, entidades que reforçam a necessidade de dotar a Biblioteca Pública do Paraná (BPP) desta tecnologia eletrônica, inclusive, com acessibilidade para o público com deficiência visual.

O requerimento em apreço objetiva dotar o espaço da Divisão de Documentação Paranaense da tecnologia que outros setores oferecem, a fim de que a digitalização de documentos e livros seja algo rápido, prático e eficiente, para proporcionar acesso da população à tecnologia e modernidade e despertar o prazer da pesquisa e preservação da história e memória, esclarece o parlamentar.

A Divisão de Documentação Paranaense conta com um acervo único, que garante o Depósito Legal de livros e folhetos de autores paranaenses (natos ou radicados) sobre o Paraná e obras editadas no Estado; publicações oficiais do Estado; periódicos paranaenses retrospectivos e correntes – revistas e jornais, tanto da capital como de outros municípios do Paraná; materiais especiais, tais como obras raras, mapas, fotografias, cartazes, cartões postais, partituras musicais, microfilmes; arquivos de recortes de periódicos com informações atualizadas sobre assuntos gerais, municípios e biografias paranaenses.

Dotar esse importante e relevante espaço público de modernos equipamentos scanners, que não prejudiquem o estado físico dos originais, amplia sobremaneira a qualidade da prestação do serviço público ofertado aos cidadãos/usuários (leitores, jornalistas, pesquisadores e historiadores), interessados na preservação do patrimônio bibliográfico do estado, hoje disponibilizado para consulta local, descreve o deputado Luiz Fernando Guerra.

Nesse sentido, reitero o empenho da Superintendência-geral de Cultura e da direção da Biblioteca Pública do Paraná (BPP), a fim de que o Estado do Paraná possa manter-se na vanguarda e continuar servindo de exemplo para todo o país como referência positiva no setor cultural; através da aquisição e disponibilização deste dispositivo com tecnologia para digitalizar livros (leitor de mesa) sem deformações nas imagens e com uso conectado à internet, concluiu.

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